sexta-feira, 29 de junho de 2012


 
 
 
 
I- A IGREJA E A SUBMISSÃO À PALAVRA
A Igreja tanto é visível como invisível.
1. No sentido espiritual.
2. No sentido organizacional.
Diariamente, surgem novas igrejas em todo o mundo.
Existe Igreja e igreja.
- A primeira é a noiva de CRISTO, santa, sem mancha e nem ruga, irrepreensível (Ef 5.27).
- A segunda formada pelos que falam a respeito de DEUS, dizem conhecer DEUS, mas O negam com suas ações e falta de fé, tanto em DEUS como em sua Palavra, a Bíblia.
Somente a verdadeira Igreja de CRISTO confia e recebe a Bíblia como Palavra legítima de DEUS e a respeita como tal.
 
 
 
 
 
JESUS, o noivo, escreveu uma carta para sua noiva.
Noiva que ama, sempre lê a carta de seu noivo, responde a essa carta e relê todos os dias a carta de seu noivo amado, acabando até por, às vezes, decorar todo o texto da carta amada. Assim JESUS espera de nós o mesmo tratamento.
Hoje, como as cartas escritas à mão vai perdendo lugar para os e-mail's, podemos dizer que a Bíblia é o e-mail de DEUS para a Igreja, do noivo JESUS para a  Igreja.
 
 
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa
principalmente o conjunto do povo de DEUS em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS (Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21,22).
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de Cristo (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à
igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de Cristo (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com Cristo. A cabeça do corpo é Cristo (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
(5) A igreja é a noiva de Cristo (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da
igreja a Cristo, quanto o amor de Cristo à sua igreja e sua comunhão com ela.
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma
demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de Cristo para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível.
a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em Cristo.
(b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24 ; At 12.5).
 
 
 
II - A IGREJA E A FIDELIDADE À PALAVRA
1. O respeito à integridade da Palavra.
2. A igreja deve pregar a verdade.
 
A MENSAGEM DE CRISTO ÀS SETE IGREJAS
Ap 1.19,20 “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer: O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.”

A mensagem de Cristo a sete igrejas locais existentes no oeste da Ásia Menor (ver 1.4) é também para instrução, advertência e edificação dos crentes e igrejas da presente era (cf. 2.7,11,17,19; 3.6,13,22). O valor dessas mensagens para as igrejas de hoje vê-se nos pontos a seguir:
(1) é uma revelação do que JESUS ama e anela ver nas igrejas locais, mas também aquilo que Ele repele e condena;
(2) uma declaração clara da parte de Cristo, no tocante
(a) às conseqüências da desobediência e descuido espiritual, e
(b) a recompensa da vigilância espiritual e fidelidade a Cristo;
(3) um padrão pelo qual toda igreja ou indivíduo pode julgar sua verdadeira condição espiritual diante de DEUS; e
(4) um exemplo dos métodos de Satanás para atacar a igreja ou o cristão individualmente (ver também Jz 3.7). Este estudo aborda cada um desses aspectos sob a forma de perguntas e respostas.
 
(1) O que é que Cristo aprova? Cristo aprova a igreja que não tolera o ímpio no seu meio, como parte dela (2.3); que averigua a vida, doutrina e declarações dos líderes cristãos (2.2); que persevera na fé, no amor, no testemunho, no serviço e no sofrimento da causa de Cristo (2.3, 10, 13, 19, 26); que abomina aquilo que DEUS abomina (2.6); que vence o pecado, Satanás e o mundo (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21); que não aceita conformar-se com a imoralidade do mundo nem com o mundanismo na igreja (2.24; 3.4); e que guarda a Palavra de DEUS (3.8, 10).(2) Como Cristo recompensa as igrejas que perseveram e permanecem leais a Ele e à sua Palavra? Ele recompensa tais igrejas
(a) livrando-as do período da tribulação que virá sobre o mundo inteiro (3.10),
(b) concedendo-lhes seu amor, presença e estreita comunhão (3.4, 21), e
(c) abençoando-as com a vida eterna (2.10b).(3) O que é que Cristo reprova? Cristo reprova a igreja que diminui sua profunda devoção pessoal a DEUS (2.4); que se desvia da fé bíblica; que tolera dirigentes, mestres ou leigos imorais (2.14,15, 20); que se torna espiritualmente morta (3.1) ou morna (3.15,16); e que substitui a verdadeira espiritualidade, i.e., a pureza, a retidão e a sabedoria espiritual (3.18) por sucesso e recursos materiais (3.17). (4) Como Cristo castiga as igrejas (cf. 3.19) que entram em declínio espiritual e que toleram a imoralidade no seu meio? Ele as castiga mediante
(a) a não renovação do seu lugar no reino de DEUS (2.5; 3.16),
(b) a perda da presença de DEUS, do poder genuíno do ESPÍRITO SANTO, da verdadeira mensagem bíblica de salvação e da proteção dos seus membros contra a destruição por Satanás (2.5,16; 3.15-19; ver Mt 13) e
(c) seus líderes postos sob juízo divino (2.20-23).(5) O que a mensagem de Cristo revela concernente à tendência natural das igrejas à estagnação espiritual, declínio e apostasia?
(a) As sete cartas sugerem que a tendência das igrejas é acomodar-se no erro, aceitar falsos ensinos e adaptar-se aos princípios anticristãos prevalecentes no
mundo (ver Gl 5.17).
(b) Além disso, observa-se que freqüentemente homens e mulheres apóstatas, vis e infiéis estragam as igrejas (2.2,14,15,20). Por essa razão, o progresso espiritual de uma igreja nunca deve ser evocado como prova de que ela está dentro da vontade de DEUS, nem para se afirmar que anda na verdade e na doutrina do Senhor. O evangelho, i.e., a mensagem original de Cristo e dos apóstolos, é a autoridade suprema para avaliar o certo ou o errado nesse campo.(6) Como podem as igrejas evitar a decadência espiritual e o conseqüente julgamento por Cristo? Estas cartas revelam várias maneiras.
(a) Primeira e mais importante: todas as igrejas devem estar dispostas a “ouvir o que o ESPÍRITO diz às igrejas” (2.7). A Palavra de JESUS Cristo sempre deve ser o guia da igreja (1.1-3, 11), pois esta Palavra, conforme revelada aos apóstolos do NT mediante o ESPÍRITO SANTO, é o padrão segundo o qual as igrejas devem verificar suas crenças e atividades e renovar a sua vida espiritual (2.7, 11, 17, 29; 3.6,13, 22).
(b) As igrejas devem continuamente examinar seu estado espiritual diante de DEUS e, se for o caso, corrigir seu erro de tolerância ao mundanismo e imoralidade entre os crentes (2.4, 14, 15, 20; 3.1,2,14-18).
(c) A frieza espiritual poderá ser extinguida em qualquer igreja ou grupo de crentes, quando houver arrependimento sincero do pecado e um retorno decidido ao primeiro amor, à verdade, pureza e poder da revelação bíblica de JESUS Cristo (2.5-7,16,17; 3.1-3,15-22).
 
 
 
III - A IGREJA E A SANTIDADE DA PALAVRA
1. A Palavra de DEUS é santa.
2. Respeito ao livro sagrado.
3. A Bíblia é o livro do povo santo.
 
 
O PODER DA PALAVRA DE DEUS.
A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).
(1) A palavra de DEUS é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g., Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS Cristo (Jo 1.1-3).
(2) A palavra de DEUS sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos Hebreus, DEUS sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com JESUS Cristo segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele [JESUS]” (Cl 1.17).
(3) A palavra de DEUS tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio JESUS é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).
(4) A palavra de DEUS também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS Cristo. Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de DEUS, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2).
(5) A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15). JESUS derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de DEUS”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11).
(6) Finalmente, a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os apóstolos do NT freqüentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de DEUS julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12 nota). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de DEUS, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.
 
 
NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS.
A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer que forem (At 8.4).
A Bíblia – fé e prática
Neste momento profético em que surge a apostasia, a Igreja do Senhor JESUS está sendo fortalecida pelo grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre toda a carne e por sua fé nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento. A Igreja crê na inspiração plenária e na inerrância das Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamentos, pois elas foram inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO (II Tm. 3:16) e, portanto, expressão a vontade de DEUS para a vida da Igreja como coletividade e para cada crente em particular.
 
 
 
Por crer na Bíblia como a Palavra de DEUS, expressão da eterna e graciosa vontade de DEUS, a Igreja fiel entende que toda e qualquer comunhão entre igrejas ou entre pastores deve ser baseada na fé comum nas doutrinas bíblicas e na experiência comum da operação do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja.
A Igreja do Senhor JESUS entende que a Bíblia contém todas as doutrinas necessárias à edificação da Igreja. Todas as regras em matéria fé (em que a Igreja crê) e prática (como a Igreja vive, serve e adora a DEUS) encontram-se nas Escrituras Sagradas. As doutrinas reveladas nas Escrituras e nas quais a Igreja fiel sempre creu se referem à Bíblia como sendo a Palavra revelada de DEUS, à Trindade, ao Plano de Salvação, e à Pessoa e Obra do Senhor JESUS.
Nesta última hora, contudo, o Senhor tem levado a Igreja a anunciar de forma mais constante a Segunda Vinda de Cristo, e a praticar as doutrinas da Igreja como Corpo de Cristo, do Batismo com o ESPÍRITO SANTO, dos Dons Espirituais e dos 5 Ministérios. A prática destas doutrinas são necessárias para que a Igreja esteja ouvindo a voz do Senhor JESUS (Jo. 10:16) e para que a Igreja tenha poder para pregar o evangelho (At. 1:8) e para que sinais confirmem essa pregação (Mar. 16:20).
Para andar no ESPÍRITO (Gl. 5:16) e viver cheia do ESPÍRITO (Ef. 5:18) a Igreja necessita apenas crer e praticar todas as doutrinas ensinadas na Palavra de DEUS (a Bíblia), sobretudo obedecer ao Senhor, ouvir a voz do ESPÍRITO e viver em santificação, além de utilizar os meios de graça: meditação na Palavra, jejum e a oração - inclusive em vigílias e cedo da manhã. A Igreja não necessita das novidades doutrinárias surgidas nos últimos 50 anos, especialmente após o início do movimento carismático. Embora esse movimento tenha sido fruto de um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO, parte desse movimento perdeu a direção do ESPÍRITO na medida em que não percebeu o pleno significado das Escrituras Sagradas como única e suficiente fonte de fé e prática para a Igreja.
No entanto, para a glória de DEUS, há exemplos, em vários países, de Igrejas cheias do ESPÍRITO e que estão andando no ESPÍRITO e vivendo cheias do ESPÍRITO, onde os membros são batizados com o ESPÍRITO SANTO e recebem e praticam regularmente os dons espirituais. Essas Igrejas, que passaram a utilizar os dons espirituais de forma bíblica para buscar a direção do ESPÍRITO SANTO, não aceitam nenhuma novidade doutrinária ou prática. 
 
 
 
IV- A IGREJA E A PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
Após dois mil anos, a Grande Comissão ainda é uma tarefa inacabada. Igrejas do mundo inteiro se reuniram, há alguns anos, em Lausane, na Suíça para discutir a questão da missão da igreja. Após longos debates e apurados estudos, sintetizaram o propósito de Deus quanto à evangelização: “O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a toda criatura”.A evangelização é uma tarefa inacabada. Em 1963, quando o presidente americano John Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, dentro de doze horas, a metade do mundo tomou conhecimento da sua morte. Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz há dois mil anos para nos salvar e quase a metade do mundo ainda não sabe dessa auspiciosa notícia.Destacamos três aspectos fundamentais acerca da evangelização:
 
 
1. A evangelização é uma tarefa imperativa
A evangelização é uma ordem soberana e absoluta do Senhor da igreja à Sua igreja. Não evangelizar é um grave pecado de desobediência a um mandamento explícito de Jesus. Os quatro evangelistas registram a grande comissão de Jesus, bem como o livro de Atos. A evangelização não é uma opção, é um mandamento. Ela não está apenas ao alcance de alguns, mas, sim ao alcance de todos os membros da igreja. Todos os alcançados pelo evangelho são enviados a pregar o evangelho. Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada; uma igreja que não é uma agência missionária torna-se um campo missionário.
O universo inteiro obedece prontamente às ordens de Jesus. O mar escuta Sua voz; o vento atende Seu comando; a enfermidade bate em retirada quando Ele ordena; os anjos prontamente O obedecem; até os demônios se sujeitam à Sua autoridade. Seria a igreja a única a resistir às Suas ordens em todo o universo?
 
 
 
 
2. A evangelização é uma tarefa intransferível
Nenhuma instituição humana e terrena pode evangelizar. Essa missão é exclusiva da igreja. Os anjos gostariam de realizar essa gloriosa tarefa, mas Deus no-la confiou e não a eles. Somos embaixadores de Deus. Somos ministros da reconciliação. Somos agentes do Reino. Somos portadores de boas novas. A igreja é o método de Deus. Se falharmos, seremos tidos como culpados. Se o ímpio morrer na sua impiedade sem que o avisemos acerca da sua necessidade de se reconciliar com Deus, o Senhor cobrará de nós o seu sangue.Evangelizar, portanto, é a mais nobre de todas as missões da terra. Anunciamos ao mundo a mais importante mensagem, a mais urgente, a mais necessária, da parte da Pessoa mais importante do universo. A evangelização é uma tarefa de conseqüências eternas.
 
 
 
3. A evangelização é uma tarefa impostergável
Não podemos adiar essa tarefa sem conseqüências trágicas. A evangelização não é uma tarefa para amanhã. Cada geração precisa levar o evangelho à sua própria geração. Deus tem seus escolhidos em todo o mundo. Cristo morreu para comprar com o Seu sangue aqueles que procedem e cada tribo, língua, povo e nação. Deus chama Seus eleitos pela pregação. Devemos, portanto, pregar a tempo e a fora de tempo. Devemos usar todos os meios e formas para levar o evangelho a todas as pessoas em todos os rincões do mundo.Pessoas estão morrendo todos os dias à nossa volta e ao redor do mundo sem ouvir as boas novas da salvação. Portas outrora abertas estão fechando sem que a igreja as aproveite. Seitas e heresias perniciosas estão se espalhando como rastilho de pólvora enquanto os filhos do Reino estão dormindo. Urge-nos despertarmos para fazermos a obra de Deus enquanto é dia. A evangelização como uma tarefa inacabada não pode mais esperar! Rev. Hernandes Dias Lopes
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO
A Igreja Universal é um organismo vivo e espiritual.
A Igreja verdadeira de CRISTO marcha triunfante sobre Satanás e seu reino, combatendo pela fé que uma vez foi dada aos santos.
A Igreja precisa se lembrar que está no mundo e não é mundo, precisa se lembrar que sua função primordial é a salvação das almas e não cuidar de sua própria vida e vivê-la em delícias, se esquecendo dos milhões que tombam a cada dia sem DEUS, sem paz e sem salvação.
 
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

TRATADOS COMO CÃES


Nunca pensei que consideraria a possibilidade de ser tratado como um cão, contudo o que tenho visto acontecer nos últimos 20 anos me leva a ponderar sobre tal assunto.
Há uma ONG em Recife que recebe doações que chegam a R$. 6.000,00 por mês e atendem cerca de 50 cães de uma única vez. Lá o cão é bem tratado, com direito a banho, tosa, medicação, boa alimentação e um bom local para repouso. Essa não é a maior ONG no Brasil. Se fizermos uma pesquisa iremos verificar o número crescente de ONGs em todo território brasileiro voltado ao cuidado de cães de rua.
            Isso é motivo de muita alegria, pois Deus não criou os animais para serem molestados ou ignorados! É louvável o que essas pessoas fazem com os cães de rua. Conheci uma mulher em Colombo/PR que amava seus cães mais que qualquer coisa nesse mundo. Tive o privilégio de conhecê-la e tê-la como amiga. Fui testemunha das inúmeras vezes que chegou à sua chácara com o carro cheio de cães de rua. Alguns quase morrendo e sem qualquer perspectiva. Aquela mulher distribuía amor, atenção e como não poderia deixar de ser, muito dinheiro também. Tudo em prol da recuperação de cada cãozinho tirado da rua.
Diante disso pergunto: Será que muitos homens, mulheres e crianças que hoje vivem nas ruas de nossa cidade não gostariam de serem tratados como esses cães?
Pensem sobre o que as Escrituras nos ensinam:

·   “Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação”. -Romanos 15:2;
·    “Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. – Mateus 19:19;
·    “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. – Gálatas 5:14;
·    “Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outro”. – 1 Coríntios 10:24;
·   “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. – Romanos 13:8.

O cenário atual reflete que não enxergamos nosso próximo nem mesmo como cães! Já pensaram nisso!? Hoje muitos dos que nos cercam dariam tudo para que conseguíssemos enxergá-los como cães de rua e consequentemente daríamos água, pão, roupa e quem sabe o conduziríamos para um local quentinho para dormirem.
Como temos tratado uns aos outros? Talvez o desafio de cuidarmos de um estranho seja grandioso demais para muitos, mas então formularei outra pergunta: Como temos tratado nossos irmãos em Cristo? Nossa família, como tem sido tratada? Nossos amigos?
Percebem agora que não há muita diferença! Não depende daquele que está a nossa frente, depende do que temos em nossos corações! Se nosso coração está cheio do nosso desejo e de nossa vontade, com certeza nosso próximo morrerá desejando ser tratado, pelo menos, como um cão, mas se os nossos corações estiverem cheios do Espírito Santo, então tomaremos posse dos textos acima e assumiremos nossa identidade de cidadãos celestiais/embaixadores de Cristo.

Pensemos nisso!

Pr. José Carlos


segunda-feira, 28 de maio de 2012


Jovem Cristão

     Em um mundo como hoje sabemos que é difícil para um jovem cristão se manter fiel, são tantas coisas que fazer desviar o nosso foco do Senhor, inúmeras coisas que se eu fosse citar todas elas aqui demoraria muito tempo.
     Mas a questão é realmente essa: ver se somos verdadeiramente fiéis ao Senhor. Como vai haver premiação se não houver campeão? como vai haver um campeão se não houver batalha? ou seja, esse é um tempo de grandes provas, um tempo em que se separa o ''ouro'' do ''ouro finíssimo'' porque sabemos que não é fácil resistir aos pecados... não é tão fácil deixar o ''velho homem'' mas o Senhor está sempre com a Sua mão estendida para ajudar a quem o busca. ''Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.'' ( IS ) 55:6. A hor de fazer a vontade de Deus é agora! ''Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.'' João 9:4. A sua vida tem agradado a Deus? sim? então continue a agrada-lo e busca-lo como diz a palavra. ''E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;'' EF 5:18. Não se embriague com esse mundo, mas busque se encher do Epírito que nos guia na verdade.